A audácia de se sentir feliz

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Aproveitando a aceitação do Oxford English Dictionary de selfie como uma nova palavra, a Slate publica uma defesa da prática como potencialmente benéfica para garotas. Recomendo a leitura, mas o último parágrafo, em especial, me conquistou:

But I worry more about a world of parents and educators that are overly invested in seeing all social media as problematic, and positioning girls as passive targets instead of agents of their own lives. Every girl is different, and context matters. The selfie flaunts the restrictions of “good girl” culture like a badass teenager sitting in the back of the classroom, refusing to apologize for what she says. I, for one, want to sit next to her in detention.

Confesso que quase sempre que vejo críticas ao Instagram, minha inevitável reação é um grande suspiro. Ora, que horror, uma rede social que incentiva as pessoas a tirarem fotos bonitas e mostrar o mundo (ou um pedaço dele, num momento específico) por um viés otimista.

“Meu Deus, a pressão que isso causa nas pessoas para fazerem de conta que suas vidas são perfeitas”. Não tenho dúvida alguma de que, para algumas pessoas, isso seja realmente opressivo. Mas, convenhamos, o problema está nessas pessoas e não na ferramenta que, ao fim e ao cabo, há de ajudar muito mais gente a ficar feliz do que servir de razão para alguém ficar infeliz com sua vida.

posted: 13 November 21
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